DONG YU LAN
Um servo de Cristo em prol da obra de expansão do reino de Deus e do crescimento em vida dos filhos de Deus
Um servo de Cristo em prol da obra de expansão do reino de Deus e do crescimento em vida dos filhos de Deus
No ano de 1920, em Fuchow, capital da província de Fukien, China, o então jovem Watchman Nee se rendia a Deus por meio da convincente pregação de Dora Yu. Enquanto isso, na cidade de Nimbô, província de Chekiang, nascia Dong Yu Lan, aquele que mais tarde seria um importante propagador do evangelho do reino de Deus na América do Sul.
Dong Yu Lan se tornou um homem de negócios desde muito jovem. Isso lhe deu muitas experiências humanas, espírito de empreendedorismo, ampla visão de negócios e gerenciamento de empresas, que se tornaram importantes para que mais tarde fosse usado pelo Senhor, assim como ocorreu com Moisés (Êx 3-4), com os profetas Isaías (Is 6:5-8) e Amós (Am 7:14-15) e com tantos outros servos de Deus. Recentemente ele disse a um grupo de cooperadores seus que trabalhou muito, desde jovem, no campo secular para ser aperfeiçoado a fim de servir ao Senhor na igreja e, hoje faz isso com toda dedicação, para no futuro ser ainda mais útil ao Senhor na manifestação de Seu reino. Hoje em suas mensagens ele sempre destaca que o Senhor Jesus, quando esteve na terra, não colocou Seus discípulos em uma sala de aula para instruí-los, ensiná-los ou dar-lhes regras para seguir; antes, no dia a dia andava com eles (Lc 8:1-3; At 1:21-22) e usava os acontecimentos cotidianos para aperfeiçoá-los.
O avô de Dong Yu Lan era muito rico, e como seu pai era filho único herdou toda a fortuna da família; contudo, por ter dificuldade de administrá-la, acabou perdendo tudo. Dessa forma, Dong Yu Lan, ainda bem jovem, embora sendo o filho caçula entre os varões, teve de trabalhar duramente para ajudar no sustento da família. Chegou a andar a pé para economizar o dinheiro do ônibus e entregá-lo para sua mãe. Para se ter uma idéia do tamanho de sua responsabilidade, aos 17 anos de idade levou cinco caminhões de ferragens de Xangai para Indochina, atravessando a Birmânia e outros países para vender esse material na região. Nesse percurso, três caminhões quebraram e tiveram de ser deixados no meio do caminho. Ele levou dois caminhões ao destino, desmontou um deles e voltou com as peças para consertar os outros três. Ao passar por essas e muitas outras dificuldades foi amadurecendo e aprendeu a administrar cada situação que lhe aparecia à frente. Assim foi até tornar-se um empresário bem sucedido. Mais tarde constituiu família e, em 1955 foi ganho por Deus.
Relatando de maneira breve sua experiência de conversão a Deus, um dia seu irmão mais velho o levou a uma reunião da igreja para ouvir o evangelho. Quando terminou a reunião um irmão da igreja foi a ele e disse: “Senhor Dong, sabia que todos pecaram e que todos nós somos pecadores?”. Ao que ele respondeu: “O quê? Pecador, eu? Eu nunca fiz nada errado!”. Disse isso porque se considerava uma pessoa reta, perfeita e que se apartava do mal, como Jó (Jó 1:1) e completou: “Vocês é que são pecadores, eu não!”, e foi embora. Mais tarde, ele foi iluminado pelo Senhor e reconheceu sua verdadeira condição; arrependeu-se e foi salvo e batizado. Depois disso, sua situação mudou. Acendeu um cigarro e, ao fumar, sentiu um sabor horrível. Também perdeu o desejo de beber e jogar. Rejeitou essas coisas e passou a ter um viver consagrado ao Senhor.
Pela grande responsabilidade que também passou a ter pelos interesses de Deus, rapidamente se tornou um presbítero da pequena igreja na cidade de Tin Mei, a qual mais tarde foi incorporada à cidade de Taipei. Nessa época, como a necessidade de ser divulgada a visão da unidade do Corpo de Cristo por toda a terra era urgente, em 1958 houve um encorajamento aos irmãos que tinham essa visão e prática em Taiwan, China para imigrar ao Ocidente a fim de propagar essa importante revelação que haviam recebido do Espírito. Entre os que responderam ao chamamento do Senhor para migrar, estava o irmão Dong, que com simplicidade respondeu prontamente à necessidade de Deus. Assim, dois anos depois, em 1960, chegou ao Brasil com a esposa e cinco filhos (mais tarde teve mais uma filha), passando a residir na cidade de São Paulo.
Desde o seu chamamento foi sempre acompanhado e sustentado em oração por sua esposa, a irmã Ester, que o encorajava a servir ao Senhor, apesar de muitas vezes ele se deslocar em longas viagens, enquanto ela cuidava das responsabilidades domésticas. Durante todo esse tempo que passaram juntos, enfrentaram muitas lutas espirituais e turbulências, próprias de quem serve e conduz com firmeza e fidelidade a obra do Senhor. Em 09 de fevereiro de 2008 a irmã Ester dormiu no Senhor.
No ano de 1975, o irmão Dong recebeu o encargo do Espírito para ajudar as igrejas no Brasil e na América do Sul a invocar o nome do Senhor. Essa é uma prática bíblica para se viver no espírito e andar em comunhão com Deus, e também a ler e orar a Palavra de Deus a fim de ganhar vida. Nessa época ele foi convidado para ministrar a um grupo de jovens na cidade de Ribeirão Preto e ali seu encargo principal foi levar todos os irmãos a invocar o nome do Senhor. As igrejas experimentaram uma renovação espiritual muito grande a partir dessa época. Como fruto desse labor ao Senhor, atualmente em toda a América do Sul, há mais três mil igrejas levantadas, comprovando que o encargo que recebera foi proveniente do Espírito.
Outra característica marcante desse servo de Deus é ajudar as igrejas a não apenas ouvir e apreciar as palavras de Deus, mas também praticá-las, aplicá-las no seu viver diário e divulgá-las a outras pessoas. Dessa forma, ao dar a devida importância ao nome e à Palavra do Senhor, as igrejas que recebem essa ajuda desfrutam hoje da realidade da igreja em Filadélfia, modelo de igreja normal mencionada pelo apóstolo João no livro de Apocalipse (3:7-13).
Há mais de 30 anos, ano após ano, esse servo do Senhor tem ministrado conferências bíblicas a nível regional, nacional e internacional por toda a América do Sul e em outros continentes quando é convidado. Seu maior encargo é ajudar os filhos de Deus a se preparar e apressar a volta do Senhor (2 Pe 3:9, 12) por meio da pregação do evangelho do reino (Mt 24:14). Todo o seu viver e ministério são controlados por essa visão. Nas inúmeras viagens que tem feito por diversos países, sempre fala que “Cristo é a nossa vida, a igreja é o nosso viver e a volta do Senhor é nossa meta”. Para atingir esse encargo e corresponder aos interesses de Deus, ele tem auxiliado os filhos de Deus a tomar a Palavra como alimento e não como mero conhecimento.
A fim de registrar e divulgar as preciosas revelações dispensadas pelo Espírito a esse servo de Deus, durante as conferências por ele ministradas, a Editora Árvore da Vida passou a publicá-las em livros. Já são mais de 100 títulos produzidos e distribuídos em larga escala nos idiomas português, espanhol, inglês, alemão, italiano, francês e coreano. Uma das publicações de sua autoria que tem ajudado muitos filhos de Deus a andar e viver no espírito é o “Alimento Diário”, um periódico bimestral que hoje conta com mais de 40.000 assinantes.
O encargo que queima no coração de nosso irmão Dong ao longo desses anos é expandir a esfera do reino de Deus na terra, e isso ele faz cooperando com o estabelecimento do testemunho da unidade dos filhos de Deus em cada cidade. Para cooperar com o processo de expansão da obra do Senhor na terra, o Espírito, por meio do irmão Dong, gerou alguns instrumentos eficazes como a Estância Árvore da Vida – extraordinário espaço para eventos, com capacidade para 10 mil pessoas, onde são ministradas duas conferências internacionais por ano; a Editora Árvore da vida – casa publicadora de livros de sua autoria; o Jornal Árvore da Vida – que visa suprir de forma simples e clara a Palavra a todos os filhos de Deus; o Expolivro Árvore da Vida – ônibus-livraria-biblioteca que viaja por todo o Brasil e outros países levando as verdades acerca da unidade do Corpo de Cristo; as Cooperativas de colportores – centros de divulgação e distribuição de livros para colportores e igrejas, instaladas nas diversas regiões do Brasil; o CEAPE – Centro de Aperfeiçoamento para a Propagação do Evangelho e os Colportores – irmãos e irmãs que levam alimento espiritual aos filhos de Deus por meio da palavra escrita.
Dentre os livros de autoria do irmão Dong Yu Lan, destacamos os seguintes: A Salvação de uma Sociedade em Crise – Livro de Juízes; Venha o Teu Reino; O Servo Fiel e Prudente; A Promessa da Vida e o Galardão no Reino; Daniel – O Destino do Governo Humano; A Visão do Tabernáculo; O Caráter do Homem de Deus; Ser como Deus em Vida e em Natureza; Um Homem Segundo o Coração de Deus e O Maior Sofrimento de Jesus. Todos publicados pela Editora Árvore da Vida.
Dong Yu Lan se tornou um homem de negócios desde muito jovem. Isso lhe deu muitas experiências humanas, espírito de empreendedorismo, ampla visão de negócios e gerenciamento de empresas, que se tornaram importantes para que mais tarde fosse usado pelo Senhor, assim como ocorreu com Moisés (Êx 3-4), com os profetas Isaías (Is 6:5-8) e Amós (Am 7:14-15) e com tantos outros servos de Deus. Recentemente ele disse a um grupo de cooperadores seus que trabalhou muito, desde jovem, no campo secular para ser aperfeiçoado a fim de servir ao Senhor na igreja e, hoje faz isso com toda dedicação, para no futuro ser ainda mais útil ao Senhor na manifestação de Seu reino. Hoje em suas mensagens ele sempre destaca que o Senhor Jesus, quando esteve na terra, não colocou Seus discípulos em uma sala de aula para instruí-los, ensiná-los ou dar-lhes regras para seguir; antes, no dia a dia andava com eles (Lc 8:1-3; At 1:21-22) e usava os acontecimentos cotidianos para aperfeiçoá-los.
O avô de Dong Yu Lan era muito rico, e como seu pai era filho único herdou toda a fortuna da família; contudo, por ter dificuldade de administrá-la, acabou perdendo tudo. Dessa forma, Dong Yu Lan, ainda bem jovem, embora sendo o filho caçula entre os varões, teve de trabalhar duramente para ajudar no sustento da família. Chegou a andar a pé para economizar o dinheiro do ônibus e entregá-lo para sua mãe. Para se ter uma idéia do tamanho de sua responsabilidade, aos 17 anos de idade levou cinco caminhões de ferragens de Xangai para Indochina, atravessando a Birmânia e outros países para vender esse material na região. Nesse percurso, três caminhões quebraram e tiveram de ser deixados no meio do caminho. Ele levou dois caminhões ao destino, desmontou um deles e voltou com as peças para consertar os outros três. Ao passar por essas e muitas outras dificuldades foi amadurecendo e aprendeu a administrar cada situação que lhe aparecia à frente. Assim foi até tornar-se um empresário bem sucedido. Mais tarde constituiu família e, em 1955 foi ganho por Deus.
Relatando de maneira breve sua experiência de conversão a Deus, um dia seu irmão mais velho o levou a uma reunião da igreja para ouvir o evangelho. Quando terminou a reunião um irmão da igreja foi a ele e disse: “Senhor Dong, sabia que todos pecaram e que todos nós somos pecadores?”. Ao que ele respondeu: “O quê? Pecador, eu? Eu nunca fiz nada errado!”. Disse isso porque se considerava uma pessoa reta, perfeita e que se apartava do mal, como Jó (Jó 1:1) e completou: “Vocês é que são pecadores, eu não!”, e foi embora. Mais tarde, ele foi iluminado pelo Senhor e reconheceu sua verdadeira condição; arrependeu-se e foi salvo e batizado. Depois disso, sua situação mudou. Acendeu um cigarro e, ao fumar, sentiu um sabor horrível. Também perdeu o desejo de beber e jogar. Rejeitou essas coisas e passou a ter um viver consagrado ao Senhor.
Pela grande responsabilidade que também passou a ter pelos interesses de Deus, rapidamente se tornou um presbítero da pequena igreja na cidade de Tin Mei, a qual mais tarde foi incorporada à cidade de Taipei. Nessa época, como a necessidade de ser divulgada a visão da unidade do Corpo de Cristo por toda a terra era urgente, em 1958 houve um encorajamento aos irmãos que tinham essa visão e prática em Taiwan, China para imigrar ao Ocidente a fim de propagar essa importante revelação que haviam recebido do Espírito. Entre os que responderam ao chamamento do Senhor para migrar, estava o irmão Dong, que com simplicidade respondeu prontamente à necessidade de Deus. Assim, dois anos depois, em 1960, chegou ao Brasil com a esposa e cinco filhos (mais tarde teve mais uma filha), passando a residir na cidade de São Paulo.
Desde o seu chamamento foi sempre acompanhado e sustentado em oração por sua esposa, a irmã Ester, que o encorajava a servir ao Senhor, apesar de muitas vezes ele se deslocar em longas viagens, enquanto ela cuidava das responsabilidades domésticas. Durante todo esse tempo que passaram juntos, enfrentaram muitas lutas espirituais e turbulências, próprias de quem serve e conduz com firmeza e fidelidade a obra do Senhor. Em 09 de fevereiro de 2008 a irmã Ester dormiu no Senhor.
No ano de 1975, o irmão Dong recebeu o encargo do Espírito para ajudar as igrejas no Brasil e na América do Sul a invocar o nome do Senhor. Essa é uma prática bíblica para se viver no espírito e andar em comunhão com Deus, e também a ler e orar a Palavra de Deus a fim de ganhar vida. Nessa época ele foi convidado para ministrar a um grupo de jovens na cidade de Ribeirão Preto e ali seu encargo principal foi levar todos os irmãos a invocar o nome do Senhor. As igrejas experimentaram uma renovação espiritual muito grande a partir dessa época. Como fruto desse labor ao Senhor, atualmente em toda a América do Sul, há mais três mil igrejas levantadas, comprovando que o encargo que recebera foi proveniente do Espírito.
Outra característica marcante desse servo de Deus é ajudar as igrejas a não apenas ouvir e apreciar as palavras de Deus, mas também praticá-las, aplicá-las no seu viver diário e divulgá-las a outras pessoas. Dessa forma, ao dar a devida importância ao nome e à Palavra do Senhor, as igrejas que recebem essa ajuda desfrutam hoje da realidade da igreja em Filadélfia, modelo de igreja normal mencionada pelo apóstolo João no livro de Apocalipse (3:7-13).
Há mais de 30 anos, ano após ano, esse servo do Senhor tem ministrado conferências bíblicas a nível regional, nacional e internacional por toda a América do Sul e em outros continentes quando é convidado. Seu maior encargo é ajudar os filhos de Deus a se preparar e apressar a volta do Senhor (2 Pe 3:9, 12) por meio da pregação do evangelho do reino (Mt 24:14). Todo o seu viver e ministério são controlados por essa visão. Nas inúmeras viagens que tem feito por diversos países, sempre fala que “Cristo é a nossa vida, a igreja é o nosso viver e a volta do Senhor é nossa meta”. Para atingir esse encargo e corresponder aos interesses de Deus, ele tem auxiliado os filhos de Deus a tomar a Palavra como alimento e não como mero conhecimento.
A fim de registrar e divulgar as preciosas revelações dispensadas pelo Espírito a esse servo de Deus, durante as conferências por ele ministradas, a Editora Árvore da Vida passou a publicá-las em livros. Já são mais de 100 títulos produzidos e distribuídos em larga escala nos idiomas português, espanhol, inglês, alemão, italiano, francês e coreano. Uma das publicações de sua autoria que tem ajudado muitos filhos de Deus a andar e viver no espírito é o “Alimento Diário”, um periódico bimestral que hoje conta com mais de 40.000 assinantes.
O encargo que queima no coração de nosso irmão Dong ao longo desses anos é expandir a esfera do reino de Deus na terra, e isso ele faz cooperando com o estabelecimento do testemunho da unidade dos filhos de Deus em cada cidade. Para cooperar com o processo de expansão da obra do Senhor na terra, o Espírito, por meio do irmão Dong, gerou alguns instrumentos eficazes como a Estância Árvore da Vida – extraordinário espaço para eventos, com capacidade para 10 mil pessoas, onde são ministradas duas conferências internacionais por ano; a Editora Árvore da vida – casa publicadora de livros de sua autoria; o Jornal Árvore da Vida – que visa suprir de forma simples e clara a Palavra a todos os filhos de Deus; o Expolivro Árvore da Vida – ônibus-livraria-biblioteca que viaja por todo o Brasil e outros países levando as verdades acerca da unidade do Corpo de Cristo; as Cooperativas de colportores – centros de divulgação e distribuição de livros para colportores e igrejas, instaladas nas diversas regiões do Brasil; o CEAPE – Centro de Aperfeiçoamento para a Propagação do Evangelho e os Colportores – irmãos e irmãs que levam alimento espiritual aos filhos de Deus por meio da palavra escrita.
Dentre os livros de autoria do irmão Dong Yu Lan, destacamos os seguintes: A Salvação de uma Sociedade em Crise – Livro de Juízes; Venha o Teu Reino; O Servo Fiel e Prudente; A Promessa da Vida e o Galardão no Reino; Daniel – O Destino do Governo Humano; A Visão do Tabernáculo; O Caráter do Homem de Deus; Ser como Deus em Vida e em Natureza; Um Homem Segundo o Coração de Deus e O Maior Sofrimento de Jesus. Todos publicados pela Editora Árvore da Vida.
____________________________________________________________________________________
T. Austin-Sparks Nascido na Escócia, em 1910 Uma das ênfases de seu ministério era "a universalidade e a centralidade da cruz" Veja os livros de T. Austin-Sparks Veja outros autores |
Theodore Austin-Sparks converteu-se aos dezessete anos, ao ouvir uma pregação de rua em Glasgow, na Escócia. Dessa forma, iniciou-se uma vida de pregação do Evangelho que durou sessenta e cinco anos. Sparks nasceu em 1910, numa cidade escocesa. Sua mãe conhecia o Senhor e O amava, pois era uma mulher de oração. Theodore cresceu num lar em que sempre havia reuniões de oração, no qual se cria que a Palavra de Deus é a autoridade máxima em todas as questões e no qual se esperava a volta do Senhor Jesus. Sua mãe teve grande influência em sua vida.
Naqueles dias, um dos maiores pregadores na Inglaterra, Dr. G. Campbell Morgan, desejando ajudar a um grupo de jovens no estudo da Palavra, passou a se reunir com eles todas as sextas-feiras, dando-lhes vários estudos bíblicos. Por 52 semanas, Campbell Morgan se reuniu com esses jovens e, dentre os mais brilhantes, estava T. Austin-Sparks. Por esse motivo, ele passou a ser sempre requisitado como preletor em várias Conferências.
Certa vez, ao ministrar numa igreja batista, ele viu uma tremenda mudança vindo sobre toda a congregação. Um após o outro, dentre os conhecidos ali como cristãos, foram sendo salvos. A secretária da igreja, os diáconos, todos foram encontrando o Senhor. Mas, apesar de T. Austin-Sparks ser um conferencista nacionalmente conhecido e requisitado, e apesar de ser um jovem com tanto futuro, ele mesmo sentia uma terrível pobreza em sua vida. Ele sentia que estava proclamando coisas que, na realidade, não eram experiências suas. Ele não tinha dúvidas de que era nascido de novo, mas sentia que estava pregando coisas que ele mesmo não experimentava. Por natureza, Sparks era alguém que se entregava completamente ao que cria, nunca se contentando com uma posição intermediária. Por isso, começou a se sentir um fracasso, pois o que lia na Bíblia não era, para ele, uma experiência própria.
Certo dia, então, ele disse à sua esposa: "Eu vou para meu estúdio; não quero que ninguém me interrompa. Não importa o que aconteça, eu não sairei daquele quarto até que tenha decidido qual caminho vou tomar". Ele sentia imensamente a necessidade de que o Senhor o encontrasse de forma nova, ou cria que não poderia mais continuar seu ministério. Havia chegado ao final de si mesmo.
Fechado naquele quarto, ele passou a maior parte do dia quieto diante do Senhor, e então, começou a ler a carta aos romanos. Nada aconteceu. Ele a conhecia muito bem, pois a havia ensinado tantas vezes e dava esboços dessa porção das Escrituras. Nada de novo ela lhe apresentava, até que ele chegou ao capítulo 6. Ele mesmo disse: "Foi como se o céu tivesse se aberto, e luz brilhou em meu coração." Pela primeira vez ele compreendeu que havia sido crucificado com Cristo e que o Espírito Santo estava nele e sobre ele para reproduzir a natureza de Cristo. Isso revolucionou completamente a vida de Sparks. Quando saiu daquele quarto, ele era um homem transformado. A partir daquele momento, ele começou realmente a pregar a Cristo, começou a magnificar o Senhor Jesus.
Logo começou a ensinar o que chamava de "o caminho da cruz", dando grande ênfase à necessidade da operação interior da cruz na vida do crente. Ele mesmo havia passado por uma crise e aceito o veredito da cruz sobre sua velha natureza, percebendo que essa crise fora a introdução para um desfrutar completamente novo da vida de Cristo, tão grandioso que ele só conseguia descrevê-lo como "um céu aberto".
Sparks recebeu também grande ajuda espiritual da Sra. Jessie Penn-Lewis, a quem o Senhor dera um claro entendimento sobre a necessidade da operação interior da cruz na vida do crente. Ela viu em T. Austin-Sparks o herdeiro de toda a obra que o Senhor lhe havia dado. Sparks se tornou um pregador e mestre muito querido e popular no meio do chamado "Movimento Vencedor". Mas a experiência que Sparks tinha, em vez de lhe abrir as portas para todos os púlpitos, fechou a maioria delas. Os líderes o temiam, pois achavam que algo estranho, perigoso e errado havia lhe acontecido. E assim começaram a opor-se a ele.
Houve um momento em que ele ficou na rua, sem casa para morar com a esposa e filhos, mas o Senhor logo lhe providenciou uma moradia, na rua Honor Oak. Uma senhora que servia ao Senhor como missionária na Índia e havia sido grandemente ajudada através do ministério de Sparks, ouviu dizer de uma grande escola na rua Honor Oak que estava à venda. Então, comprou toda a propriedade e a deu à igreja. Ali veio a ser um local de comunhão cristã e a sede de conferências Honor Oak. Esse foi o lugar onde conferências eram realizadas três ou quatro vezes ao ano, para as quais vinham pessoas de toda a parte.
Em 1937, Watchman Nee se encontrou pela primeira vez com Sparks. Nee havia lido alguns escritos seus e fora grandemente ajudado. Logo após, porém, começou a 2ª Guerra Mundial, e aquelas conferências cessaram, pois o mundo todo estava em turbulência. Todavia, ao terminar a guerra houve um período maravilhoso na história daquela obra e ministério. De 1946 até 1950 houve conferências cheias da presença do Senhor.
Por várias razões, muitos outros sofrimentos vieram à sua vida, mas ele cria que, se por um lado, a cruz envolve sofrimento, por outro, ela é também o segredo da graça abundante. Por ela, o crente é levado a um mais amplo desfrutar da vida de ressurreição e também a uma verdadeira integração na comunhão da Igreja, que é o Corpo de Cristo.
A enorme oposição que Sparks enfrentava era inacreditável. Livros e panfletos eram escritos contra ele, pregadores falavam contra ele, davam-lhe a fama de ser um falso mestre, cheio de ardis. Esse isolamento total a que o colocavam era, de muitas formas, a prova mais dura que ele suportava. Ano após ano, ele ia a Keswick onde, atrás da plataforma, estava escrito: "Todos somos um em Cristo". Mas sempre que ia ao encontro daqueles com quem já havia trabalhado e estendia-lhes a mão, eles não o cumprimentavam, não lhe dirigiam nem uma só palavra e lhe viravam as costas. Isso era para ele muito mais difícil de suportar do que todos os outros problemas.
No final da vida, Sparks estava só; havia muito poucas pessoas com ele. Campbell Morgan, Jessie Penn-Lewis, F. B. Meyer e A. B. Simpson tiveram grande influência na vida de T. Austin-Sparks. Ele costumava dizer que de todos os pregadores americanos que ele conhecera quando jovem, A. B. Simpson era o mais espiritual e o que falava com mais poder.
Sparks sempre utilizava algumas frases que, na época, praticamente não eram ouvidas em outro lugar. Uma delas era que "a Igreja é o corpo de Cristo", outra era que "precisamos ter uma vida de Corpo, que os membros de Cristo são membros uns dos outros". Eram frases muito mencionadas por ele, mas algo totalmente novo e desconhecido no mundo cristão da época. Certa vez ele disse: "Podemos tomar a Igreja, que é o Corpo do nosso Senhor Jesus unida ao Cabeça que está à mão direita de Deus, e reduzi-la a algo terreno, fazer dela uma organização humana". Todas essas frases eram consideradas muito estranhas. No mundo cristão falava-se sobre conversão, estudo bíblico, oração, testemunho, missões, vida vitoriosa. Mas nada se ouvia sobre a Igreja, sobre o Corpo de Cristo, sobre sermos membros uns dos outros. Ele era uma voz profética solitária. Foi isolado, rejeitado, caluniado.
Uma das ênfases de seu ministério era "a universalidade e a centralidade da cruz". Essa era uma das ênfases do seu ministério. Outra ênfase era a preeminência do Senhor Jesus. Para ele, o Senhor Jesus era o início e o fim de tudo, o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último. Ele via que tudo está em Cristo: toda a nova criação, o novo homem, tudo. Outra ênfase era "a casa espiritual de Deus". Ele via a Igreja como a casa espiritual de Deus, como a noiva de Cristo, como o Corpo do Senhor Jesus. Seu entendimento sobre a Igreja era muito claro. Ele dizia: "Isso é o coração da história, o coração da redenção". Por isso, costumava dizer: "Há algo maior do que a salvação". Por essa razão, as pessoas se iravam contra ele e diziam que falar desse modo não estava correto, não era bíblico. Mas Sparks sempre respondia: "A salvação não é o fim, mas é o meio para o fim. O fim que o Senhor tem é Sua habitação, é Sua casa espiritual, Sua habitação no Espírito, e a salvação é o meio para nos colocar nessa casa espiritual de Deus."
T. Austin-Sparks foi um grande homem, e os grandes homens têm também grandes falhas. Ele possuía fraquezas, mas a impressão que ficava em quem o conhecia não era dessas fraquezas, mas o fato de que ele sempre magnificava o Senhor Jesus, não apenas por palavras, mas pela sua vida. Sua própria presença trazia algo do Senhor Jesus. Sempre que ele chegava ou falava, recebia-se a perfeita convicção de quão grandioso o Senhor Jesus é. Isso foi algo que o Senhor fez nele de tal forma que sua presença e seu ministério glorificavam o Senhor.
Em abril de 1971, o irmão Sparks partiu para estar com seu amado Senhor, para esperar até o momento em que a esperança da reunião da noiva de Cristo se tornará gloriosa realidade.
(Adaptado da biografia publicada no livro O Testemunho do Senhor e a Necessidade do Mundo, publicado por CCC Edições. Todos os direitos reservados.)
____________________________________________________________________________________
George Muller Nascido na antiga Prussia em 1805 " ... Eu lembro da minha entrega absoluta ao Senhor. Fui convertido em novembro de 1825, mas somente quatro anos mais tarde, em julho de 1829, entreguei meu coração ao Senhor de forma absoluta. Somente então abandonei o amor ao dinheiro, à paz, à posição, aos prazeres e aos compromissos mundanos. Deus, Deus somente tornou-se a minha porção. Encontrei nele o meu tudo. Não desejava nada mais e, pela graça de Deus, assim permaneço até hoje. Isso me fez um homem feliz, um homem profundamente feliz e levou-me a ocupar-me somente com as coisas de Deus." Veja os livros de George Muller Veja outros autores |
George Muller e a Bíblia - Entrega Absoluta
Houve uma época na vida de George Muller de Bristol, cerca de quatro anos após a sua conversão, para a qual ele sempre olhou e sobre a qual, por repetidas vezes, referiu-se como sendo a época em que ele verdadeiramente entrou na vida cristã.
Certa vez, ao compartilhar com os ministros e obreiros, por ocasião do seu aniversário de noventa anos, George Muller falou da seguinte forma a respeito de si mesmo: " ... Eu lembro da minha entrega absoluta ao Senhor. Fui convertido em novembro de 1825, mas somente quatro anos mais tarde, em julho de 1829, entreguei meu coração ao Senhor de forma absoluta. Somente então abandonei o amor ao dinheiro, à paz, à posição, aos prazeres e aos compromissos mundanos. Deus, Deus somente tornou-se a minha porção. Encontrei nele o meu tudo. Não desejava nada mais e, pela graça de Deus, assim permaneço até hoje. Isso me fez um homem feliz, um homem profundamente feliz e levou-me a ocupar-me somente com as coisas de Deus. Amado irmão, eu lhe pergunto com muito amor: Você já entregou seu coração a Deus de forma absoluta? Ou há algo que você está retendo e não quer entregar a Deus? Anteriormente eu lia um pouco as Escrituras, mas preferia outros livros; todavia, desde o dia em que entreguei-me totalmente ao Senhor, a revelação que Ele fez de Si mesmo tornou-se uma bênção incomparavelmente mais preciosa para mim. Posso afirmar de coração que, "Deus é um Ser inifnitamente amoroso." Oh, não fiquemos satisfeitos até que, do mais profundo de nossa alma, possamos dizer:, "Deus é um Ser inifnitamente amoroso."
George Muller fala em sua revista acerca dessa mudança ocorrida em sua vida. Há muitos anos atrás ele fora para uma cidade chamada Teignmouth a fim de tratar sua saude física. Lá ele ouviu um pregador cuja mensagem ele jamais esqueceu. Ele relata o significado dessa mensagem nas seguintes palavras: "Embora eu não tenha gostado do que ele falou, eu vi nele uma seriedade e solenidade diferente dos demais. Através do ministrar desse irmão, o Senhor concedeu-me uma grande bênção e a Ele serei grato ao longo de toda a eternidade. Deus começou a mostrar-me que unicamente a Sua Palavra deve ser nosso padrão para o julgamento em coisas espirituais, que a Palavra de Deus somente pode ser explicada pelo Espírito Santo e que, em nossos dias, assim como nos tempos passados, Ele é o Mestre de Seu povo. Antes dessa ocasião em minha vida, eu não havia, em minha experiência, entendido a função do Espírito Santo. Anteriormente eu não havia enxergado que somente o Espírito Santo pode ensinar-nos acerca de nossa condição natural, mostrar-nos nossa necessidade de um Salvador, capacitar-nos a crer em Cristo, explicar-nos as Escrituras, ajudar-nos a pregar, etc..."
"Foi a compreensão dessa verdade em especial que exerceu uma grande influência em minha vida, pois o Senhor capacitou-me a experimentar sua validade quando eu coloquei de lado comentários e quase todos os outros livros e comecei simplesmente a ler e estudar a Palavra de Deus. Como resultado, na primeira noite em que entrei em meu quarto, fechei a porta a fim de orar e meditar nas Escrituras, eu aprendi mais em algumas poucas horas do que havia aprendido durante um período de vários meses. A maior diferença, no entanto, foi o poder real que experimentei em minha alma através disso."
"Além disso, aprouve ao Senhor fazer-me ver um padrão mais elevado de dedicação do que o que eu havia visto anteriormente. Ele levou-me, numa medida, a ver o que é minha glória neste mundo: ser desprezado, ser pobre e pequeno com Cristo. Ao retornar para Londres, minha saúde física estava muito melhor e, no que diz respeito a minha alma, a mudança fora tão grande que parecia uma segunda conversão."
Estudar a Bíblia é Mais Importante do que Ler Livros
"Eu caíra na armadilha que muitos cristãos caem: preferir ler livros religiosos ao invés da Bíblia. Na verdade, de acordo com as Escrituras, nós deveríamos pensar da seguinte maneira: 'O próprio Deus dignou-se a tornar-se autor de um livro, e eu sou ignorante acerca deste precioso livro que o Seu Espírito inspirou; por causa disso, eu devo ler novamente este Livro dos livros mais cuidadosamente, com mais oração, com muito mais meditação'. Mas essa não foi minha atitude. É verdade que minha ignorância sobre a Palavra levou-me a desejar estudá-la, todavia, por causa da minha dificuldade em entendê-la, nos primeiros quatro anos de minha vida cristã, eu negligiencei na sua leitura. Assim como muitos cristãos fazem, eu praticamente preferia ler as obras de homens não inspirados ao invés de ler os oráculos do Deus vivo. Como conseqüência disso, eu permaneci um bebê tanto no conhecimento quanto na graça. No conhecimento, porque todo verdadeiro conhecimento deve ser obtido da Palavra de Deus por meio de Seu Espírito. Como triste consequência, esta falta de conhecimento me impediu de caminhar nos caminhos de Deus com firmeza e constância. Pois é a verdade que nos liberta, livrando-nos do cativeiro dos desejos da carne, da concupiscência dos olhos e da soberba da vida. A Palavra prova isto. Também a experiência dos santos e minha própria experiência provam, de modo incontestável, a veracidade deste princípio, pois quando aprouve ao Senhor, em agosto de 1829, ensinar-me a confiar nas Escrituras, minha vida e meu caminhar tornaram-se muito diferentes".
"Se alguém me perguntasse como é possível ler as Escrituras de modo mais proveitoso, eu responderia da seguinte maneira:
1. Acima de tudo, devemos ter a Palavra armazenada em nossa mente, de modo que Deus apenas por meio do Espírito Santo possa ensinar-nos. Desta forma, é de Deus que vamos esperar todas as bênçãos e vamos buscar a bênção de Deus tanto antes quanto durante a leitura da Palavra.
2. Deveríamos compreender claramente que o Espírito Santo não é apenas o melhor Mestre, mas também é suficiente. Nem sempre Ele nos ensina imediatamente aquilo que desejamos saber. É possível, portanto, que algumas vezes necessitemos suplicar-lhe várias vezes a fim de receber explicação para algumas passagens; mas no final Ele certamente irá nos ensinar se nós buscarmos luz com oração, com paciência e para a glória de Deus."
O Segredo da Bênção e da Alegria
Apenas mais uma palavra proferida por ocasião do seu aniversário de noventa anos: Por sessenta e nove anos e dez meses George Muller fôra um homem muito feliz. Isso ele atribuía a duas coisas: ele havia mantido uma boa consciência, não seguindo deliberadamente um caminho que ele soubesse ser contrário à vontade de Deus; isso não quer dizer que ele era perfeito; ele era pobre, fraco e pecador. Em segundo lugar, ele atribuía sua felicidade ao seu amor pelas Escrituras. Nos seus últimos anos, ele costumava ler toda a Bíblia quatro vezes por ano, aplicando-a ao seu próprio coração e sobre ela meditando. Ele amava a Palavra de Deus muito mais agora do que há sessenta e seis anos atrás. Foi seu amor à Palavra, bem como o manter de uma boa consciência que lhe proporcionaram todos aqueles anos de paz e alegria no Espírito Santo.
( R. A. Torrey )
____________________________________________________________________________________
A. W. Tozer Nascido em Newburg, Pensilvânia, Estados Unidos, em 21 de abril de 1897. Sua pregação e seus livros concentraram-se inteiramente em Deus. Ele não tinha tempo para mercenários religiosos que inventavam novas formas para promover suas mercadorias e subir nas estatísticas Veja os livros de A. W. Tozer Veja outros autores |
“Penso que minha filosofia seja esta: tudo está errado até que Deus endireite.”
Esta afirmação do Dr. A. W. Tozer resume perfeitamente a sua crença e o que ele tentou realizar durante seus anos de ministério. Sua pregação e seus livros concentraram-se inteiramente em Deus. Ele não tinha tempo para mercenários religiosos que inventavam novas formas para promover suas mercadorias e subir nas estatísticas. Tozer marchou ao ritmo de uma batida diferente e, por esta razão, normalmente não acompanhava os passos de muitas das pessoas que participavam de desfiles religiosos.
No entanto, foi esta excentricidade cristã que nos fez amá-lo e apreciá-lo. Ele não tinha receio em apontar o que era errado. Nem hesitou em dizer como Deus poderia endireitar todas as coisas. Se é que um sermão pode ser comparado à luz, então, A. W. Tozer emitia raios laser do púlpito, um feixe de luz que penetrava o nosso coração, exauria nossa consciência, expunha nossos pecados e nos fazia clamar: “O que devo fazer para ser salvo?” A resposta era sempre a mesma: entregar-se a Cristo; procurar conhecê-lo de forma pessoal; crescer para tornar-se como Ele.
Aiden Wilson Tozer nasceu em Newburg (naquele tempo conhecida como La Jose), Pensilvânia, Estados Unidos, em 21 de abril de 1897. Em 1912, sua família deixou a fazenda e foi para Akron, Ohio; e, em 1915, ele se converteu a Cristo. No mesmo instante passou a levar uma vida fervorosa de devoção e testemunho pessoal. Em 1919, começou a pastorear a Alliance Church, em Nutter Fort, West Virginia. Também pastoreou igrejas em Morgantown, West Virginia; Toledo; Ohio; Indianapolis, Indiana; e, em 1928, foi para a Southside Alliance Church, em Chicago. Ali, ministrou até novembro de 1959, quando tornou-se pastor da Avenue Road Church, em Toronto, no Canadá. Um ataque cardíaco, em 12 de maio de 1963, pôs fim àquele ministério, e Tozer foi chamado para a Glória.
Tozer alcançou um número maior de pessoas por intermédio de suas obras do que por suas pregações. Grande parte do que escreveu era refletido na pregação de pastores que alimentavam a alma com as palavras de Tozer. Em maio de 1950, foi nomeado editor de The Alliance Weekly, agora conhecida como The Alliance Witness, que provavelmente foi a única revista religiosa a ser adquirida graças, sobretudo, aos seus editoriais. Certa vez, o Dr. Tozer, em uma conferência na Evangelical Press Association (Associação da Imprensa Evangélica), censurou alguns editores que praticavam o que ele chamava de “jornalismo de supermercado” – duas colunas de propagandas e uma nota de material para leitura. Era um escritor exigente e tão duro consigo mesmo quanto com os outros.
O que há nas obras de A. W. Tozer que nos prende a atenção e nos cativa? Primeiro, ele Tozer escrevia com convicção. Não estava interessado nos cristãos superficiais de Atenas que estavam à procura de algo novo. Tozer mergulhou novamente nas antigas fontes e nos chamou de volta às veredas do passado, tendo plena convicção e colocando em prática as verdades que ensinava.
Tozer era um místico cristão em uma época pragmática e materialista. Ele ainda nos convida a ver aquele verdadeiro mundo das coisas espirituais que transcendem o mundo material que tanto nos atraem. Suplica para que agrademos a Deus enos esqueçamos da multidão. Ele nos implora que adoremos a Deus de modo que nos tornemos mais parecidos com Ele. Como esta mensagem é desesperadamente necessária em nossos dias!
A. W. Tozer recebeu a dádiva de compreender uma verdade espiritual e erguê-la para a luz para que, como um diamante, cada faceta fosse observada e admirada. Ele não se perdeu nos pântanos da homilética; o vento do Espírito soprava e ossos mortos reviviam. Suas obras eram como graciosos camafeus cujo valor não se avalia por seu tamanho. Sua pregação se caracterizava pela intensidade espiritual que penetrava no coração do ouvinte e o ajudava a ver Deus. Feliz é o cristão que possui um livro de Tozer à mão quando sua alma está sedenta e ele sente que Deus está longe.
Tozer, em suas obras, nos entusiasma tanto sobre a verdade que nos esquecemos de Tozer e tratamos de pegar a Bíblia. Ele mesmo sempre dizia que o melhor livro é aquele que faz o leitor parar e pensar por si mesmo. Tozer é como um prisma que concentra a luz e depois revela sua beleza.
(Adaptado da Introdução do livro O Melhor de Tozer, vol. 2. © CCC Edições, 2001.) ."___________________________________________________________________________________
C.H. Mackintosh Nasceu em outubro de 1820 em um quartel de Glenmalure, no condado de Wicklow, na Irlanda Sua atitude espiritual se evidenciava no propósito de dar a Cristo o intangível primeiro lugar em sua vida e em considerar a obra dEle como primordial Veja os livros de C.H. Mackintosh Veja outros autores |
Charles Henry Mackintosh, cujas iniciais - C. H. M. – são bem conhecidas por muitos cristãos de todo o mundo, nasceu em outubro de 1820 em um quartel de Glenmalure, no condado de Wicklow, na Irlanda. Seu pai era o capitão do regimento «The Highianders» e serviu durante a insurreição na Irlanda. Sua mãe era filha de lady Weldon, procedente de uma antiga família irlandesa. Motivado pelas cartas que a irmã lhe escreveu após sua conversão, o jovem experimentou um despertar espiritual aos dezoito anos de idade. Alcançou a paz mediante a leitura de um tratado de J. N. Darby, O Poder do Espírito Santo. De ajuda especial lhe foram as palavras segundo as quais a paz nos é dada pela obra de Cristo por nós e em nós.
Ainda jovem, já crente, empregou-se em um comércio de Limerick. Lia muito a Palavra de Deus e dedicou-se com fervor a vários estudos. Em 1844 abriu uma escola em Westport e dedicou-se com grande zelo à educação, mas sua atitude espiritual se evidenciava no propósito de dar a Cristo o intangível primeiro lugar em sua vida e em considerar a obra dEle como primordial. Por esta razão, em 1853, quando temia que o trabalho na escola iria absorvê-lo, renunciou a este serviço.
A esta altura já tinha começado a escrever seus pensamentos acerca dos cinco livros de Moisés (o Pentateuco). Logo foram aparecendo, em intervalos, os comentários sobre os quatro primeiros livros de Moisés e dois sobre o quinto. Estes livros, impregnados de forte espírito evangelizador, foram objeto de várias e importantes edições. O prefácio foi escrito por Andrew Miller, quem sempre financiou a impressão.
Não é difícil apreciar a influência de seus escritos. Do mundo inteiro lhe chegavam cartas expressando gratidão e reconhecimento pelas explicações dos cinco livros de Moisés. Assim como o Pentateuco, sua coïeção MisccHaueons Writings (Compilação de Vários Escritos) também abrangeu seis volumes. Seu primeiro escrito, que data do ano de 1843, levava o título A Paz de. Deus.
Em 1896, poucos meses antes de falecer, enviou ao seu editor um manuscrito com o título O Deus de Paz.
Dormiu no Senhor em 2 de novembro de 1896.____________________________________________________________________________________
Jessie Penn-Lewis Nascida em Neath, País de Gales, em 1851 A cruz como identificação do crente com Cristo no poder de Sua morte e a glória de Sua ressurreição: este foi o tema principal dos livros e discursos da sra. Penn-Lewis. Veja os livros de Jessie Penn-Lewis Veja outros autores |
Nasceu em 1851, filha de Samuel Jones, pastor da Igreja Metodista Calvinista em Neath (Glamorganshire, Gales). Foi convertida ao Evangelho pelo ministério de Evan H. Hopkins em 1o. de janeiro de 1882, com 21 anos. Dele escutou o caminho da vitória por meio da cruz de Cristo. A cruz como identificação do crente com Cristo no poder de Sua morte e a glória de Sua ressurreição: este foi o tema principal dos livros e discursos da sra. Penn-Lewis. Durante a primeira década que se seguiu a sua conversão, sua experiência cristã foi cada vez mais e mais profunda, de modo que se transformou num maravilhoso testemunho de vitória e resoluta obediência. Em 1895, pediram a ela que falasse em uma reunião marcada pela Missão para o Interior da China, fundada por Hudson Taylor. O impacto de sua mensagem foi tal que se decidiu imprimi-la. O título era O Caminho para a Vida em Deus, que vendeu milhares de exemplares.
Posteriormente, foi convidada a falar no exterior, viajando pela Suécia, Rússia, Finlândia, Dinamarca, Alemanha, Suíça, EUA, Canadá, Coréia, China e Índia, (país este em que realizou importante trabalho missionário em Madras), mesmo tendo graves períodos de enfermidade. Falou em várias Convenções de Keswick, ainda que sua paixão pela mensagem da cruz a tenha levado a abandonar qualquer outra atividade e aspecto de seu ministério que não estivesse com ela relacionado.
Em 1909, fundou a revista The Overcomer (O Vencedor), que continua sendo publicada até hoje, a qual, no início, foi somente uma carta de oração enviada aos amigos e interessados em seu ministério. Testemunha excepcional do avivamento galês de 1904, escreveu Guerra Contra os Santos, uma importante obra sobre o tema relacionado com o mundo das manifestações espirituais.
Ela conheceu as obras de Madame Guyon, as quais lhe ajudaram a conhecer a vida profunda com Deus. Por sua experiência com o Senhor, com Sua cruz e Sua Palavra, influenciou homens como Watchman Nee e T. Austin-Sparks.
Casou com 19 anos e não teve filhos. Morreu na Inglaterra, em 1927. Mary Garrard continuou com a revista The Overcomer e publicou uma biografia da sra. Penn-Lewis.____________________________________________________________________________________
G. H. Pember Nascido em 1837 Um dos mais profundos e sérios estudiosos das grandes profecias da Bíblia. foi um "mestre dos mestres", nas palavras de G. H. Lang. Veja os livros de G. H. Pember Veja outros autores |
George Hawkins Pember (1837-1910), um dos mais profundos e sérios estudiosos das grandes profecias da Bíblia. foi um "mestre dos mestres", nas palavras de G. H. Lang.
Na época em que ainda não havia se convertido, Pember estudou os clássicos com o intuito de ganhar prestígio e glória, mas, a partir de sua conversão, passou a utilizar o grande conhecimento adquirido para benefício da fé cristã.
Unia erudição e piedade, a ponto de haver evitado deixar para trás qualquer foto sua, pois não gostaria que ninguém contemplasse o rosto de um pecador.____________________________________________________________________________________
C. H. Spurgeon Nascido em Kelvedon, em 19 de junho de 1834 Sua teologia fluía de sua experiência com Deus e com Sua Palavra. Sua vida espiritual e sua teologia eram uma mesma coisa Veja os livros de C. H. Spurgeon Veja outros autores |
Charles Haddon Spurgeon (1834-1892), inglês, foi salvo aos 15 anos. Pregou pela primeira vez com 17 anos. Aos 19 anos já era pastor na Park Street Chapel, em Londres. A princípio um luar muito amplo, para mil e duzentas pessoas, porém freqüentado por um pequeno grupo de fiéis. Em poucos meses o prédio não comportava mais a multidão e eles se mudaram para um outro auditório que comportava quatro mil e quinhentas pessoas! A Igreja então resolveu alugar o Surrey Music Hall, o prédio mais amplo, imponente e magnífico de Londres, construído para diversões públicas. O culto inaugural deu-se em 19 de outubro de 1856. Quando o culto começou, o prédio no qual cabiam 12.000 pessoas estava superlotado e havia mais 10.000 fora que não puderam entrar!
Uma terrível catástrofe ocorreu neste dia. Ao início do culto, pessoas diabólicas se levantaram gritando “Fogo! Fogo!”, provocando um grande alvoroço e um saldo de sete pessoas mortas e vinte e oito gravemente feridos. Isto não impediu que o interesse pelos cultos até aumentasse. Em 1854, começou a construir o Metropolitan Tabernacle, que foi concluído em 1861, local que comportava uma média de 5.000 pessoas a cada culto dominical, isto perdurando pelos próximos 31 anos, pregando ali até a morte. Pregou em cidades de toda a Inglaterra e noutros países: Escócia, Irlanda, Gales, Holanda e França. Pregava ao ar livre e nos maiores edifícios, em média oito a doze vezes por semana!
A teologia de Spurgeon fluía de sua experiência com Deus e com Sua Palavra. Sua vida espiritual e sua teologia eram uma mesma coisa. Era um devorador de livros. É conhecido como o “príncipe dos pregadores”.
(Extraído e adaptado do site http://www.pregaapalavra.com.br/pregadores/fspurgeon.htm)____________________________________________________________________________________
Watchman Nee Nasceu em Foochow, na província de Fukien, ao sul da China, em 1903. Ele recebeu profunda visão espiritual do propósito eterno de Deus, graças a sua consagração e por ter valorizado a riqueza espiritual de muitos outros irmãos Veja os livros de Watchman Nee Veja outros autores |
Nasceu em Foochow, na província de Fukien, ao sul da China, em 1903. Tornou-se cristão em 1920 e foi preso pelo governo comunista em 1952, morrendo na prisão vinte anos depois, em 1972.
Ele recebeu profunda visão espiritual do propósito eterno de Deus, graças a sua consagração e por ter valorizado a riqueza espiritual de muitos outros irmãos, cujos livros ocupavam a maior parte de seu quarto. Seu ministério é reconhecido por todo o mundo como um símbolo de total fidelidade a Deus.
Suas obras, tanto sobre a vida cristã pessoal como sobre a igreja, têm trazido vida e revelação a milhares de cristãos sedentos em muitas parte do mundo, de tal maneira que dificilmente se encontrará um líder espiritual sério com Deus que não tenha sido influenciado por seus livros.
Suas obras A Vida Cristã Normal e O Homem Espiritual, da qual O Poder Latente da Alma é a continuação, se tornaram clássicos, lidas por cristãos em muitas partes do mundo.____________________________________________________________________________________
Hudson Taylor Nascido em Barnsley, Inglaterra e 1832 A oração era uma das mais preeminentes marcas de seu serviço e ministério. Veja os livros de Hudson Taylor Veja outros autores |
James Hudson Taylor nasceu em 1832, em Barnsley, Inglaterra, filho de um sacerdote metodista. Com dezesseis anos, creu em Cristo como seu Salvador, numa tarde em que estava sozinho em casa e entediado. A vida religiosa dos pais não o atraía e ele desejava muito os prazeres do mundo. Passando os olhos pela biblioteca do pai, procurando algo com que se distrair, pegou um livro que falava sobre o Evangelho e começou a lê-lo. No mesmo instante, sua mãe, a mais de cem quilômetros de distância, era conduzida por Deus para orar pela salvação do filho. Taylor orou e a oração de sua mãe foi respondida: ele se rendeu ao Senhor. Oração tornou-se, posteriormente, uma das mais preeminentes marcas de seu serviço e ministério.
Desde então, sentiu-se chamado para pregar o Evangelho na China. Por isso, passou a preparar-se dormindo sobre uma esteira, abrindo mão de qualquer luxo, vivendo com o mínimo de alimento necessário e dependendo exclusivamente do Senhor para seu sustento. Assim, aos dezenove anos, Taylor aprendeu que poderia confiar em Deus e obedecer-Lhe em qualquer área de sua vida -- aprendeu que se pode levar a sério Deus e Sua Palavra.
Após estudar medicina e teologia, foi para a China em 1854 como um missionário assalariado pela Sociedade para Evangelização da China.
Em 20 de janeiro de 1858, após trabalhar num hospital por quatro anos, ele casou com Maria Dyer (1837? - 1870), missionária, filha de um dos primeiros missionários para a China. Eles tiveram oito filhos, quatro dos quais morreram com menos de dez anos. Por ser ela fluente no dialeto ningpo, ajudou Hudson no trabalho de tradução do Novo Testamento, no que ele investiu cinco anos. Essa tradução foi realizada na Inglaterra e, em 1866, Taylor retornou a China com dezesseis outros missionários e fundou a Missão para o Interior da China (MIC).
Em 1870, sua esposa e dois de seus filhos morreram de cólera. Maria era uma torre forte e um conforto para o marido. Nas palavras dela, ela era "mais intimamente instruída que qualquer outra pessoa com as provações, as tentações, os conflitos, as falhas e quedas e as conquistas" do marido.
Em 1871, Taylor casou-se com Jennie Faulding (1843 - 1903), missionária da MIC. Eles tiveram dois filhos, incluindo Howard, o biógrafo do pai e autor de O Segredo Espiritual de Hudson Taylor (Editora Mundo Cristão). Jennie cuidou do marido em meio a injúrias e doenças, editou o periódico China’s Millions da MIC e tinha um ministério especial entre as mulheres. Nos últimos anos de vida, ela viajou com Hudson, além de falar e escrever e organizar o trabalho da Missão. Partiu para o Senhor em 1904.
Hudson permaneceu na China e quando dormiu no Senhor, em Changsha, em 1905 (antes que os comunistas tomassem o país que ele tanto amava), havia lá deixado 250 pontos missionários com 849 missionários da Inglaterra e 125.000 chineses cristãos dando testemunho do Evangelho. Sua vida é um dos mais impressionantes registros da história do evangelismo e um dos maiores testemunhos da fidelidade do Senhor e a Ele.
(Extraído do livro Cântico dos Cânticos - O Misterioso Romance. (c) CCC Edições, 2002.)____________________________________________________________________________________
Andrew Murray Nasceu na África do Sul, em 9 de maio de 1828 Para ele, uma das características da vida vitoriosa era uma profunda e silenciosa percepção de Deus e uma intensa devoção a ele Veja os livros de Andrew Murray Veja outros autores |
Andrew Murray nasceu na África do Sul, em 9 de maio de 1828, e morreu em 1917. Seu pai era pastor vinculado à Igreja Presbiteriana da Escócia, que, por sua vez, mantinha estreita relação com a Igreja Reformada da Holanda, o que foi importante para impressionar Murray com o fervoroso espírito cristão holandês. Andrew experimentou o novo nascimento aos 16 anos, na Holanda. Após isso, dedicou muito tempo, muitas madrugadas, a orar por um avivamento em seu país e a ler sobre experiências desse tipo ocorridas em outros países.
Foi para a Inglaterra com 10 anos e, quando re-tornou para a África do Sul como pastor e evangelista, levou consigo um reavivamento que abalou o país. Seu ministério enfatizava especialmente a necessidade de os cristãos habitarem em Cristo. Isso foi despertado especialmente quando, ao voltar para a África, deparou-se com a grande extensão geográfica em que deveria ministrar. Aí começou a sentir necessidade de uma vida cristã mais profunda. Murray aprendeu suas mais preciosas lições espirituais por meio da Escola do Sofrimento, principalmente após uma séria enfermidade. Sua filha testificou que, após essa doença, seu pai manifestava “constante ternura, serena benevolência e pensamento altruísta”. Essa foi uma expressão de sua fé simples em Cristo e a Ele rendida.
Seu ministério, pela influência recebida do pai, foi caracterizado por profunda e ardente espiritualidade e por ação social. Em 1877, viajou pela primeira vez aos Estados Unidos e participou de muitas conferências de santidade nos EUA e na Europa. Sua teologia era conservadora, e se opunha francamente ao liberalismo. Em seus livros, enfatizou a consagração integral e absoluta a Deus, a oração e a santidade.
Durante os últimos 28 anos de sua vida, foi considerado o pai do Movimento Keswick da África do Sul. Muito dos aspectos místicos de sua obra deve-se à influência de William Law. Murray, assim como Law, Madame Guyon, Jessie Penn-Lewis e T. Austin-Sparks, experimentou o Senhor de forma muito profunda e se tornou um dos mais proeminentes no movimento da vida interior
Foi acometido de uma infecção na garganta em 1879, a qual o deixou sem voz por quase dois anos. Foi curado dela na casa de uma família cristã em Londres. Como resultado dessa experiência, veio a crer que os dons miraculosos do Espírito Santo não se limitavam à igreja primitiva. Para ele, uma das características da vida vitoriosa era uma profunda e silenciosa percepção de Deus e uma intensa devoção a ele.
Por crer no que Deus pode fazer por meio da obra de literatura, Murray escreveu mais de 250 livros e inúmeros artigos. Sua obra tocou e toca a Igreja no mundo inteiro por meio de escritos profundos, incluindo The Spirit of Christ (O Espírito de Cristo), The Holiest of All (O Mais Santo de Todos), With Christ in the School of Prayer (Com Cristo na Escola de Oração), Abide in Christ (Habite em Cristo), Raising Your Children for Christ (Criando Seus Filhos para Cristo) e Humility (Humildade), os quais são considerados clássicos da literatura cristã. Entre tantos que foram ajudados por ele, podemos mencionar Watchman Nee, cujas obras O Homem Espiritual e O Poder Latente da Alma trazem marcas do pensamento de Murray. ____________________________________________________________________________________
Christian Chen Nascido em Taiwan, em 1937. O autor tem colecionado tanto a riqueza erudita quanto a espiritual armazenada pelos santos ao longo da história da igreja. Essas riquezas, associadas a suas próprias descobertas na Palavra, têm sido utilizadas para ajudar os santos em diversos lugares do mundo Veja os livros de Christian Chen Veja outros autores |
Ex-professor de Física Nuclear na Universidade de São Paulo (USP) e em Taiwan Chung Yuan University; estudante da Bíblia, a qual acredita firmemente ser a Palavra de Deus, o autor, nascido em 1937 em Taiwan, dedica maior parte de sua vida para apreciar e compreender mais profundamente as Sagradas Escrituras.
O autor tem colecionado tanto a riqueza erudita quanto a espiritual armazenada pelos santos ao longo da história da igreja. Essas riquezas, associadas a suas próprias descobertas na Palavra, têm sido utilizadas para ajudar os santos em diversos lugares do mundo. O autor tem compartilhado com os santos sua “colheita nos Campos de Boaz” através de inúmeras conferências nos Estados Unidos, Canadá, Formosa, Hong Kong, Singapura, Austrália, Nova Zelândia e, especialmente, no Brasil, a cujo povo o autor apegou-se em amor. Tendo vivido anteriormente cerca de 15 anos no Brasil, o autor tem retornado ao país pelo menos duas vezes ao ano ao longo das últimas duas décadas. Tem compartilhado em diferentes conferências bíblicas, especialmente nas Conferências de Treinamento no Estudo da Palavra e Conferências Nacionais, organizadas pela Obra Cristã - À Maturidade.
Depois do período em que residiu no Brasil, o autor viveu alguns anos em Taiwan e, posteriormente, mudou-se para Nova Iorque, onde reside atualmente. Várias conferências ministradas por Christian Chen foram publicadas na língua portuguesa em forma de livros ou apostilas. Dentre essas obras destacam-se: Os Números na Bíblia, Pedras Preciosas, Dá-me Entendimento e as Grandes Profecias na Bíblia.
São Paulo, agosto de 2004 ____________________________________________________________________________________
Herb L. Roush Teve a sua experiência com o Senhor em 1948, com 23 anos de idade "ele procurou, através de estudos sistemáticos, versículo por versículo, a verdadeira liberdade da Nova Aliança e da mensagem de graça pela cruz de Cristo." Veja os livros de Herb L. Roush Veja outros autores |
Herb L. Roush teve a sua experiência com o Senhor em 1948, com 23 anos de idade. Logo após sua conversão, começou a testemunhar ativamente de sua fé e, em pouco tempo, foi ordenado obreiro na sua congregação.
Cuidava de sete igrejas rurais na região montanhosa de West Virginia, nos Estados Unidos. Seus estudos particulares na Palavra de Deus (ele nunca freqüentou seminário ou instituto bíblico) levaram-no a conflitos com a situação da igreja em sua época, e alguns anos depois ele começou um grupo de estudo em sua própria casa. Percebendo que até a igreja que se formou a partir desse grupo estava se tornando uma instituição humana, ele procurou, através de estudos sistemáticos, versículo por versículo, a verdadeira liberdade da Nova Aliança e da mensagem de graça pela cruz de Cristo.____________________________________________________________________________________
David Martyn Lloyd-Jones Nascido em Cardiff, Gales do Sul, em 20 de dezembro de 1899 " Creio que a grande tragédia de nossos dias é muitos presumirem que tudo esta bem com a Igreja e o que temos de fazer é pensar em métodos e maneiras de atrair os de fora." " A Biblia é sempre consistente e seu objetivo final é nos levar a perfeição.Deus preocupa-se com nossa santificação, nossa santidade. O Perdão não é o fim, escapar do inferno não é o objetivo. Sua proposta para nós é que sejamos " Conformes à imagem de Seu Filho" (Rom 8.29)" Extraido do Livro " O Segredo da Benção Espiritual " Editora dos Clássicos - Pg 65/66. Veja os livros de David Martyn Lloyd-Jones Veja outros autores |
Nascido em Cardiff, Gales do Sul, em 20 de dezembro de 1899, Martyn Lloyd-Jones gastou a maior parte da sua infância na rural Cardingshire, em Llangeitho. Em 1914 sua família se mudou para Londres e ele concluiu sua educação escolar na Escola de Gramática de St. Marylebone. Ingressou no Hospital de Bart com a idade de somente 16 anos. Ele foi bem sucedido em seus exames, mas, por ser tão jovem, teve que esperar para conseguir seu Mestrado (MD). Nessa ocasião, já estava no Harley Street como principal assistente clínico de Sir Thomas Horder, um dos melhores e mais famosos doutores da sua época. Ele vislumbrava um futuro brilhante e lucrativo como um destacado médico. Então, algo aconteceu. Ele serviu à Igreja do Movimento Avançado Belém, em Sandfields, Abevaron, até janeiro de 1938, e viu um crescente número entre a classe trabalhadora do Sul de Gales convertido e transformado. O evangélico com, talvez, o maior destaque nacional nos anos trinta era G. Campbell Morgan, ministro da Capela de Westminster. Quando ouviu Martyn Lloyd-Jones, ele quis tê-lo como colega e sucessor em 1938. Mas isso não era fácil, pois também havia uma proposta de que ele fosse indicado como Diretor da Faculdade Teológica em Bala; e o clamor do País de Gales e do treinamento de uma nova geração de ministros para o País de Gales era forte. Enfim, o chamado da Capela de Westminster prevaleceu e a família Lloyd-Jones foi para Londres em abril de 1939. Ele começou seu ministério lá, em caráter temporário, em setembro de 1938 — o mês da crise de Munique. Na sua abordagem para o trabalho do púlpito, o Dr. LLoyd-Jones seguiu um método muito claro e distinto. Ele cria em se trabalhar firmemente através de um livro da Bíblia, tomando um verso ou uma parte de um verso por vez, mostrando o que ele ensinava, como aquilo se harmonizava com o ensino do assunto em outros partes da Bíblia, como o ensino todo era relevante para os problemas da nossa época e como o ensino todo se contrastava com os pontos de vista contemporâneos vigentes. Ele se conservava retraído, como pano de fundo, e tentava mostrar para sua congregação a mente e a palavra de Deus, deixando que a mensagem da Bíblia falasse por si mesma. Sua pregação expositiva tinha como objetivo deixar que Deus falasse o mais diretamente possível ao homem que estava no banco para que ele sentisse o pleno peso da autoridade divina. Ele também procurava minimizar a intervenção do pregador e a diluição da mensagem direta e autoritativa pela intrusão e distração humana. Seu estilo consistia de uma habilidosa diagnose clínica, analisando a perspectiva mundana, mostrando sua futilidade ao tratar do poder e da persistência do mal, e contrastando-a com a perspectiva cristã, sua lógica, seu realismo e seu poder. Ele tinha a habilidade de vestir sua análise clínica com uma linguagem viva e convincente, de tal maneira que ela ficava grudada na mente. Ele poderia falar duramente sobre as tolices do mundo e dar uma visão contrastante da sabedoria e do poder de Deus de uma tal maneira que provocava uma forte reação por parte da sua audiência. As pessoas se retiravam determinadas a nunca mais voltar; contudo, apesar de si mesmas, elas voltavam para os bancos no domingo seguinte até que, incapazes de continuar resistindo à mensagem, elas se tornavam cristãs. Depois da guerra, a sua congregação cresceu rapidamente. Em 1947, as galerias foram abertas e de 1948 até 1968, quando ele se aposentou, a congregação tinha uma freqüência média de talvez 1500 aos domingos pela manhã e 2000 à noite. No começo da guerra o Dr. Lloyd-Jones tinha se tornado presidente das Uniões Evangélicas de Comunhão Universitária e estava profundamente envolvido em aconselhar e guiar seu fundador e secretário geral, Dr. Douglas Johnson se reuniram com os líderes dos movimentos em outros países e formaram a Comunidade Internacional dos Estudantes Evangélicos (aqui no Brasil conhecida como ABU - N. do T.). Tanto os movimentos britânicos como internacional têm crescido grandemente e ambos devem uma boa parte ao Doutor, por sua influência formativa e por seu serviço por diversos períodos. Ele os encorajava a somar à sua piedade e evangelismo uma sólida estrutura de ensino doutrinário sadio. O Doutor se tornou amigo e conselheiro de muitos. Na sua própria amada Gales, depois da guerra, ele encorajou um corpo de jovens ministros e seus trabalhos levaram ao surgimento do “Movimento Evangélico de Gales”. A “Comunhão de Westminster” de ministros era muito querida ao seu coração, como também era o trabalho do Concílio Evangélico Britânico, a Biblioteca Evangélica (na qual ele serviu como presidente), e a “Conferência de Westminster”. Ele também foi instrumento no estabelecimento do Seminário Teológico de Londres. Logo no início de 1968, aos 68 anos, Dr. Lloyd-Jones se submeteu a uma operação e, apesar de ter se recuperado completamente, ele decidiu que o tempo de se aposentar tinha chegado, depois de 30 anos de Westminster. O resultado mais duradouro dos seus anos restantes foi o tempo que ele teve para verter seus sermões na forma de livros. Ele já tinha publicado alguns pequenos livros tais como Por que Deus Permite a Guerra? e Depressão Espiritual. O primeiro dos livros maiores foram os dois volumes dos Estudos no Sermão do Monte. Depois de 1968 ele começou a publicar duas séries, em Efésios e em Romanos, produzindo um ou dois livros por ano, principalmente através da Banner of Truth Trust. Em 1979 a enfermidade voltou e ele teve de cancelar todos os compromissos até a primavera de 1980. Seu último sermão foi pregado em 08 de junho de 1980, na inauguração da nova capela em Barcombe, East Sussex. Ele morreu na madrugada de domingo de 01 de março de 1981, tendo dito para a sua família: “Não orem por cura, não tentem me impedir de ir para a glória”. 1.000 pessoas foram ao culto fúnebre em Newcastle Emlyn, em 06 de março. Um culto de ação de graças igualmente comovente e triunfante foi ministrado na capela de Westminster, em 06 de abril. Sua voz ainda fala poderosamente nos seus muitos livros expositivos e nas gravações agora acessíveis dos muitos dos seus principais sermões. Fonte: Jornal Os Puritanos, Ano II - Número 2 - Abril/1993.____________________________________________________________________________________
Regras Comentário: Não serão aceitos comentários que contenham palavrões, ofensas pessoais ou expressões que tenham por intuito ridicularizar outros leitores